terça-feira, 13 de novembro de 2012

Sob à influência da Lua Nova

Entramos hoje na Lua Nova, e para todos nós umbandistas a Lua é fator importantíssimo em nossos rituais. Como diz nosso Mestre Matta e Silva: “Ninguém e nenhum operador pode executar uma operação mágica de movimentação de forças pelo seu ângulo correto, através de batismos, afirmações, "Amacys", descargas ou mesmo de qualquer espécie de trabalho pela Corrente Astral de Umbanda, sem que conheça a influência oculta das fases da Lua e o que elas podem particularizar”. Sendo assim, vamos estudar um pouco sobre a influência da Lua Nova. Segundo os ensinamentos de Matta e Silva, que de uma forma brilhante comparou a Lua à Mulher; diz que a Lua na fase de NOVA, está como uma moça saudável, cheia de vitalidade, que irradia desejos, e sempre disposta. Ela, assim, está plena de energia, em estado de expansão e de atração, porque tem para dar. É desejada, porque pode dar sua seiva sexual em condições de pureza, virgindade, pronta para se transformar, enfim, para ser fecundada. Nessa fase de Nova, a Lua esparrama a sua seiva (os seus fluidos eletromagnéticos) vital sobre todas as coisas, especialmente nos vegetais, que recebem os elementos revitalizadores de sua energia purificadora. Nessa fase é quando verdadeiramente se deve colher os vegetais ou as ervas mágicas, terapêuticas. Portanto, é quando se devem preparar os "Amacys", os banhos diversos e secar as ervas para os defumadores (secar à sombra). Ainda dentro dessa fase é que se deve rigorosamente movimentar certas operações que impliquem preparações de médiuns e todos os trabalhos que se enquadrem em confirmações, preparações, batismos, cruzamentos de "congá" e, sobretudo, todas as operações mágicas ligadas a oferendas para fins materiais ou de benefícios pessoais, financeiros, etc. Finalmente: todo trabalho ou operação mágica para ficar firme mesmo - ter firmeza duradoura - e se conservar em sigilo e na força dessa condição deve ser feito nessa citada fase. E ainda: todo preparo com as ervas só deve ser feito com as folhas, quer para uso terapêutica propriamente dito, quer para os banhos, defumadores, etc., porque o fluido lunar, nessa fase, puxa e concentra mais a seiva dos vegetais para as extremidades, isto é, para as pontas. Ensina-nos ele ainda que de acordo com o caso em que vamos operar, se escolhermos os dias favoráveis de certos planetas, o sucesso da operação ainda fica mais garantido. Então vejamos: a) A Lua, em sua hora planetária noturna, dá mais força em qualquer operação ou trabalho para fins de desmancho (neutralizar uma demanda ou um trabalho feito para qualquer coisa - ou que pese numa pessoa, sobre uma casa: lar ou ambiente comercial, etc.). b) Mercúrio, em suas horas planetárias, dá mais força em qualquer operação mágica ou trabalho nos qual se pretenda vencer questões relacionadas com demandas na Justiça, assim como apressamento de processos, requerimentos, etc. c) Saturno, em suas horas planetárias, dá mais força em qualquer operação mágica ou trabalho com a finalidade de segurar qualquer bem terreno, ou firmar questões materiais ou, ainda, qualquer caso de ordem astral, porque o que for bem feito nessa sua hora fica firme e dificilmente dá pra trás. d) Vênus, em suas horas planetárias, dá mais força em qualquer operação ou trabalho mágico em que se pretenda ajudar alguém a vencer uma questão emocional, sentimental, etc.Também favorece muito nas operações em que se queira ajudar alguém em transações de compra e venda de qualquer coisa. e) Marte, em suas horas planetárias, dá mais força em qualquer operação ou trabalho em que se pretenda neutralizar uma demanda, seja ela de que natureza for. E também são próprias as horas favoráveis para as operações mágicas em que se queira escorar e favorecer alguém que esteja com grandes responsabilidades ou com negócios de grande vulto. f) Júpiter, em suas horas planetárias, dá mais força em operação ou trabalho para qualquer finalidade, seja de ordem puramente astral, espirítica ou mediúnica, ou que implique em benefícios materiais. g) O Sol, em suas horas planetárias, dá mais força em qualquer operação ou trabalho para qualquer finalidade, isto é, astral, espirítica, mediúnica, e de empreendimentos materiais, principalmente se estiverem relacionados com pedidos, concursos, contatos com autoridades ou com pessoas altamente situadas, das quais se pretendam favores diversos. Bem, mediante tais informações, aproveitemos os fluidos eletromagnéticos da Lua Nova, utilizando-os não só em preparações de médiuns e todos os trabalhos que se enquadrem em confirmações, preparações, batismos, cruzamentos de "congá", mas acima de tudo na preparação, confirmação e batismo de nós mesmos como seres renascidos, regenerados, recheados de Amor a tudo e a todos e cônscios de nossa responsabilidade perante este planeta, não como umbandista apenas, mas como seres em busca da evolução espiritual. 

Paz, Luz, Amor e Harmonia sempre!

sábado, 10 de novembro de 2012

Conveniência, Comodismo ou Covardia?


Já dizia Matta e Silva, que a indiferença, o comodismo, pode não ser conivência direta com o erro, com a exploração, mas talvez seja uma covardia espiritual.
Dizia mais, que aqueles que podem de alguma maneira cooperar no combate a
ignorância religiosa, à exploração sob qualquer aspecto já estão com o “dedo do astral” em cima. Que já foram apontados, fichados para esse mister.
É óbvio, que de maneira alguma, quis o velho Mestre dizer, que alguns eram mais evoluídos que outros, pois todos nasceram munidos de todas as possibilidades possíveis, entretanto, o livre arbítrio de cada um, permite a escolha daquilo que quer fazer com esta munição. O que talvez, muitos ainda não saibam, ou não tenham tomado consciência, é que todo direito dá deveres, portanto se você escolheu não fazer, saiba que terá o dever de arcar com as consequências de sua escolha. Essa é a Lei de Causa e Efeito.
Uma coisa é não fazer por não saber; outra coisa, é não fazer por não querer, por comodismo, ou por covardia.
Covardia? Sim! Porque toda escolha tem uma consequência, e todos sabemos que fazer também provocará um efeito, e precisamos estar preparados para ele. E tal efeito será bom ou ruim, dependendo da maneira com que lidaremos com ele; dependendo do nosso olhar a este efeito. E quem deixa de fazer algo por medo, é covarde!
Reza um velho ditado, que o pior mal, não está naquele que o pratica, mas naquele que podendo, nada faz para evitar que o mal continue. O que preocupa de verdade, não são os atos de alguns, mas o silêncio de muitos. E por isto, todos responderão.
Quando nada fazemos para evitar que a ignorância perdure, seja ela em qualquer área de nossas vidas, nossa postura é de comodismo do egoísta ou conivência ou covardia.
E ainda, citando Matta e Silva, ninguém foge a luta moral, ao combate espiritual, sem cair nas injunções sombrias do seu próprio Karma, pois ninguém dá as costas ao cego de espírito, aos de entendimento ofuscado e sobretudo aos que somente estão esperando “uma gota de luz”, tendo meios pra isso, sem que sofra as conseqüências de sua covardia espiritual.
Se acomodar por medo de estar incomodando alguém, é ilusão, pois, de qualquer forma iremos incomodar. Repetindo: qualquer escolha trará sempre uma consequência. A escolha de fazer algo, ou não, sempre trará uma consequência.
Portanto, se você pode e tem para dar, faça e doe, pois como já foi dito em outros escritos, a caridade é um processo de mão dupla. Ninguém ajuda, ou faz “caridade” pro outro; fazemos por nós mesmos. É na nossa ficha Kármica que constará o “crédito”. Porque todo aquele que faz  o possível para ajudar na evolução de seus semelhantes, está na verdade, fazendo por ele mesmo.
E nós, umbandistas não só de fato e de direito, mas muito mais de deveres, conhecemos o efeito da Lei: “é dando é que nos credenciamos a receber”.
Ler obras espiritualistas, esotéricas, espíritas e mesmo os Evangelhos, só para o seu “bem-estar”, não se preocupando em elucidar, quando tem oportunidade, é uma forma de egoísmo muito prejudicial a você mesmo.
E finalizo esta postagem com uma dica de Matta e Silva, que pagou todas as consequências, pela escolha de cumprir sua missão, que era iluminar o caminho de todos, principalmente a nós, umbandistas: Aquele que se inteira das grandes verdades pelas luzes que lhes são próprias deve espalhá-las, deve reparti-las, sempre que puder, sem que, com isso, queira apagar sozinho a “imensa fogueira do mundo”, porém, dê o seu “copo de água”.

Paz e Luz!

domingo, 4 de novembro de 2012

Estudando o vocábulo Umbanda



No início dos processos gráficos da língua Abanheenga, foram os mesmos formados por 5 sinais geométricos básicos:


ü      PONTO, que é a unidade em geometria, sendo associado ao número 1.
ü      LINHA, para ser delimitada, necessita de 2 pontos; assim, à linha foi associado o número 2.
ü      ÂNGULO surgiu da mesma forma: 3 pontos não co-lineares, isto é, que não estão na mesma linha, relacionando-se com o número 3.
ü      QUADRADO também surgiu pela união de 2 ângulos ou 4 pontos, 2 a 2 não co-lineares, isto é, 2 linhas não coincidentes mas paralelas, relacionando-se com o número 4.

Neste instante, observamos que os 4 sinais estavam e estão intimamente ligados ao sistema numeral e à geometria, importantíssimos fatores necessários para entendermos melhor os vocábulos litúrgicos ou sagrados. Entretanto, está faltando o 5a sinal letra – o círculo.
Vejamos como surgiu:
Os valores numéricos dos 4 primeiros sinais são os que se correspondem com os 4 pilares do conhecimento humano - Ciência, Religião, Filosofia e Arte; com os 4 elementos radicais da Natureza – Ar, Fogo, Água e Terra; com os 4 sinais sagrados que milhares de anos depois deram origem ao Tetragrama Sagrado de Moisés: EVE-I.
Somando-se os quatro numerais, formando uma síntese de:
1 + 2 + 3 + 4 = 10. Como resultado, obteve-se o máximo da década, o próprio número 10. Qual seria a figura geométrica que traduziria a Síntese dos 4? Outra não é senão o CÍRCULO, o qual encerra o TODO - infinitos pontos. 


Bem, vejamos, de forma resumida, o que expusemos, fazendo a ligação do sinal geométrico com seu valor numérico e seu som: 
Sabendo-se que a forma, o som e o número, é a base para a formação de termos litúrgicos sagrados, antológicos, ou seja, que surgem naturalmente, temos que, UMBANDA – AUMBHANDAM = CONJUNTO DAS LEIS DE DEUS:


Tendo em mãos estas informações, fica fácil entender como do próprio vocábulo Aumbandan surgem os vocábulos que vão denominar as 7 Potências Sagradas ou Vibrações Originais.
Observemos como esses 3 conjuntos de sinais se entrosam em outros sinais condensados geometricamente, para então chegarmos nos 7 Termos Sagrados que denominam as 7 Vibrações Originais.


Através desses entrosamentos chegamos ao O X Y — ou Y X O (o Verbo Divino) — o qual tem totipotência para nos fornecer autologicamente os Sete Termos Sagrados, mantrâmicos, das Sete Vibrações Originais ou Sete Linhas.



Necessário se faz aqui, a explicação de que na antiga civilização da Raça Vermelha, a 1ª letra era a que representava o vocábulo sagrado, era o seu princípio, o início; portanto, era a chave articuladora para o som do termo total. Por isso a demonstração do surgimento dos Sete Termos Sagrados através das letras iniciais.
Façamos agora mais uma centralização do vocábulo AUMBHANDAM.


Traduzindo temos que:

UMBANDA É A LEI; ESTA É O CÍRCULO OU A UNIDADE QUE ENCERRA O TRIÂNGULO, QUE EM VIBRAÇÕES DE EXPANSÃO GERA A TOTALIDADE OU O SETENÁRIO, CENTRALIZADO NO PRINCÍPIO DO CÍRCULO CRUZADO OU OXY = OOOXYYY.


A Palavra Umbanda segundo Matta e Silva

01. Por que Matta e Silva diz que a Umbanda é “a Magia Geradora a que muitos dão o nome de Teurgia”? 

Resposta: O termo Teurgia significa literalmente “obra divina” ou “o trabalho de Deus”. O prefixo “theoi” “significa “deuses” e “ergon” “obra” ou “trabalho”. Seu sentido particular, dentro das práticas mágicas, é fazer descer as divindades a Terra e estabelecer uma comunicação dos seres angélicos e deuses com os homens. Logo, entendemos que teurgia e Umbanda representam a busca, o caminho que se percorre na magia para o contato com o plano divino. Por este motivo tanto a teurgia, como a Umbanda são também conhecidas como magia branca ou magia divina. 

02. Por que Matta e Silva diz que a Umbanda é um termo místico, litúrgico, sagrado e vibrado? 

Resposta: Primeiramente, vejamos o significado de cada palavra. 
Místico – Vem de misticismo que é a prática, estudo e aplicação das leis que unem o homem à Natureza e ao Universo. 
Litúrgico – Vem de grego “leitourgía”, serviço público, serviço do culto. Conjunto das cerimônias eclesiásticas. = RITO 
Sagrado - Que recebeu a consagração, que se sagrou. Relativo ao culto religioso; santo; puro; inviolável. 
Vibrado - Ter som claro e distinto. 
Então, temos que a Umbanda é um termo místico porque une o homem à natureza e a Deus. É litúrgico porque se expressa; se manifesta através de ritos. É sagrado porque é puro. E vibrado, porque seu nome é uma vibração sonora – MANTRA.

Hoje é dia de que?

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