segunda-feira, 27 de maio de 2013

Para nossa reflexão




Nada acontece por acaso, e não foi por acaso também que bati os olhos nesses ensinamentos, ao ler “Doutrina Secreta”.

“... oh! irmão, não é que você vai deixar de se filiar diretamente à Sagrada Corrente Astral de Umbanda, composta essencialmente dos Guias e Protetores astrais; passe por cima dessa subfiliação que implica em você se deixar cair, ou envolver, na faixa vibratória de um médium qualquer, quer seja chefe de terreiro, pai ou mãe-de-santo, tata ou lá o que for.
Isso porque as condições reinantes, de chefia, doutrina, ritual e magia, são dúbias, e você sendo urna pessoa que lê, estuda, perquire e compara, na certa não vai, nem deve, submeter-se a um "quiumba" qualquer, arvorado a caboclo ou preto-velho.
Você, sendo um verdadeiro "filho de fé" da Corrente Astral de Umbanda, não deve ficar na dependência e no temor dos "caprichos de A ou de B", sabendo que o elemento mediúnico é humano; é "aparelho" sujeito ao desgaste, erro, subversão de sua própria mediunidade ou dom.
E mesmo que o médium seja bom, positivo, correto, esclarecido e com bons Guias ou Protetores, está sujeito a morrer, adoecer e a errar também, podendo inclusive surgir um problema qualquer no terreiro com você e conseqüente afastamento; portanto, a filiação direta e tão-somente a faixa espirítica, moral e vibratória de um chefe de terreiro não é o bastante para lhe acobertar de eventuais problemas ou decaídas mediúnicas, cisões, etc.
Entenda bem: se você é filho de santo ou iniciado por um Guia ou Protetor de um médium, está, ipso facto, ligado essencialmente quer à sua corrente espirítica mediúnica, quer às suas condições mentais ou psíquicas, morais, etc., isto é, fica envolvido inteiramente em sua orientação, práticas, subpráticas ou rituais.
Se ele morre, erra ou decai na moral e na medi unidade, lógico que você fica impregnado, comprometido com todos os fatores mágicos, ritualísticos ou práticos e astrais a que tanto se ligou por intermédio dele, e se você brigar com ele e se afastar, muito pior, porque haverá forçosamente um impacto moral, mental, astral, isto é, um choque de correntes, quer a razão esteja com você, quer com ele, e como a maioria desses chefes são vaidosos e cheios de sensibilidade, esperam que o caso não fique assim ... assim ... entendeu, não é?
Por essa e por outras é que existe, acertadamente, no culto africano a tirada da mão de vumi, isto é, ninguém que enxergue um palmo do assunto deseja ficar ligado às influências astrais do defunto "pai-de-santo", ou aos impactos decorrentes de uma decaída ou cisão.
E se levarmos diretamente ao caso do erro ou da subversão dos valores morais-mediúnicos, tanto pior, pois aí é que você vai receber a metade da pancadaria, ou melhor, as sobras da derrocada. Lógico. Você estava ligado, comprometido e até participava de trabalhos especiais constantemente (embora inocente ou inconscientemente, na confiança), como queria ficar isento dessas injunções? Magia é magia. Astral é astral. Ligação é ligação. Raciocine, entenda e compare.
Então, não convém a ninguém (adepto ou iniciado) ficar sujeito a essas eventualidades ou condições, mesmo que o médium seja da linha reta, em tudo por tudo. Não mantenha ilusões, estamos lhe dando um recado, que vem muito de cima e não de baixo.
O que lhe convém é se pôr a coberto de qualquer uma dessas eventualidades, filiando-se por cima de tudo isso e diretamente à Corrente Astral de Umbanda - a sua Cúpula Astral, composta dos Guias Espirituais, que são os seus legítimos mentores; esses jamais subverterão essa cobertura, essa proteção, porque não são humanos, não são médiuns.

Paz e Luz!
Tania Lacerda.

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