quarta-feira, 3 de julho de 2013

Época de coragem para transformar.




Conversando ontem com minha irmã de sangue sobre uma entrevista feita a uma astróloga em um determinado programa de televisão, sobre a quadratura de Urano e Plutão; despertou em mim, a enorme curiosidade em pesquisar mais sobre o assunto, e obviamente escrever sobre o tema. Estudante eterna de Astrologia que sou esse tipo de aspecto – Quadratura – ainda mais entre esses dois planetas – Urano e Plutão – é algo que não deve passar por despercebido em nossas vidas, pela vital importância das mensagens que isso traduz.
Para o leitor que não sabe o que significa uma quadratura entre planetas, informo que o aspecto ao qual chamamos de quadradura, é um ângulo de 90º formado entre dois ou mais planetas, do ponto de vista aqui da Terra. É um ângulo de “tensão”, um tipo de desacordo, conflito, contradição entre os planetas. É quando algo estimula à enorme necessidade, seja do ponto de vista individual ou coletivo, de transformação das estruturas de poder que conhecemos e nos acostumamos, e enfrentamento do novo e alternativo, que se manifesta na maioria dos setores da sociedade: político, econômico, comportamental, social, religioso, sexual, legislativo, etc.
É aquele momento onde é preciso a coragem de mergulhar dentro de nós mesmos para buscarmos nossas prisões pessoais: ideias que não nos servem mais, dogmas nos quais já não acreditamos. Porém, dá trabalho mudar regras que nos obrigaram a seguir,  que, no entanto, já não encontram sentido em nossas vidas, ações que fazemos mecanicamente sem nenhuma paixão, filosofia ou religiões que não respondem às nossas perguntas ou questionamentos, relacionamentos que estamos empurrando com a barriga.  E em todo processo inicial de mudança, quando algo nos incomoda, e somos estimulados às mudanças, outros questionamentos rondam as nossas mentes. Mas como mudar? O que os outros falariam?
Esses questionamentos que rondam, como o que os outros falariam é também uma “prisão pessoal”, e acredito ser a pior delas. Pois é exatamente o que tem nos aprisionado em comportamentos mecânicos, crenças em necessidades que não são as nossas, mas sim as dos outros, ações que tem mais a ver em preencher as expectativas alheias do que suprir nossos reais desejos e necessidades.
Pois bem, uma quadratura entre Urano e Plutão é de suma importância nesses momentos, pois, Plutão transforma tudo isso em nossas vidas, e não pede autorização para fazê-lo. Ele nos arranca da nossa zona de conforto, nos aprisiona, e nos joga diante de todas as prisões que criamos para nós. Em contrapartida, Urano rompe com nossos padrões sem pedir licença também, jogando-nos para o nosso futuro, sem o direito de voltar para trás, muito menos carregar nossas prisões conosco.  É difícil lidar com essas forças, muitos se perdem, ou são levados mais pela influência de um, ou de outro planeta. E em minha opinião, a única forma de encontrar o equilíbrio entre essas duas forças opostas, é a transformação, mesmo que aparentemente implique em possíveis perdas; é preciso aceitar o novo mesmo que ainda não estejamos acostumados a ele, NÃO RESISTAMOS às transformações da vida, pois no final existe um único objetivo em jogo- nossa evolução. O ciclo de vida e morte é inerente ao processo de evolução. Não há evolução sem transformação, não há mudanças sem questionamentos.
A quadratura Urano x Plutão nos ensina que não é apenas uma questão de força para transformar estruturas enraizadas, impulso para a liberdade, aceitação do novo. Essa quadratura nos ensina também que é a coragem de ver a verdade, nua e crua, sobre quem somos e o que somos. É na verdade uma luta de poder sobre a “alma humana”, onde poucos ditam como as coisas devem ser, e a maioria é obrigada a seguir sem questionar, porque há um sistema estruturado para se manter, e custa muito caro, ainda mais transforma-lo.
E o que mais queremos no exato momento é sair da MATRIX. Entretanto, será que temos a coragem de realmente sair desse sonho? Ou pesadelo?
E a quadratura nos desafia, nos obriga a encarar com coragem o processo. Mostra-nos de forma clara, que não há como manter velhos padrões, ideias, sistemas, coisas que não funcionam mais. Mostra que por mais que tentemos segurar, a vida se incumbirá de romper o laço.
É uma briga de Titãs, sem sombra de dúvida, mas não aproveitar essa quadratura, é negar-se a usufruir da energia desencadeada no atrito dos 90º. Pois ele é o combustível que necessitamos para realmente realizar as transformações que queremos em nossas vidas. E há que se ter coragem, sair da zona de conforto, daquilo que estamos acostumados, e ir em frente! Como o louco do tarot em sua jornada, não temos segurança e muito menos garantias, carregamos apenas  o desejo de mudar e abraçar as novidades, as soluções criativas perante velhos dilemas, o alternativo, aquilo que não foi provado pela ditadura científica. É isso que temos. E é tudo que necessitamos se realmente queremos ver grandes transformações para um planeta melhor, talvez nem para nós mesmos, mas para nossos filhos e netos e toda geração futura.
Paz e Luz!
Tania Lacerda.



 


domingo, 30 de junho de 2013

Vivos ou mortos?



Quando era criança, alguns pensamentos passavam pela minha cabeça, que eu mesma questionava a minha sanidade mental. Pois me perguntava quase que constantemente se a vida não seria uma grande mentira, e ao contrário do que pensávamos, estávamos mortos; e que ao morrer, aí sim, estávamos realmente vivos.
Hoje, aos cinquenta e sete anos, percebo que a minha mente infantil era muito mais lúcida e sábia, talvez por sua pureza, e por isso mais conectada a sua essência. Porque hoje constato a duras penas, que estamos todos mortos sim. Mortos em espírito. Mortos por termos perdido o contato com nossa Divindade Interna, nossa Real Identidade, nosso Real Mestre Iniciador.
Descubro hoje, que precisamos verdadeiramente nascer. Sim! Precisamos voltar ao início. Precisamos nos iniciar. Não a iniciação terrena, feita por homens tão mortos como nós. Não a Iniciação por alguma fórmula secreta, algum processo ritual ou sacramental, algum mágico e misterioso conjunto de palavras que nos jogue automaticamente, para dentro do mundo espiritual, sem a competente mudança interna do nosso ser. Pois, como diz Humberto Rohden, “...o reino de Deus é o único reino do universo onde não há contrabando ou entrada ilegal, por alguma portinhola secreta do fundo, seja a força de dinheiro ou sagacidade, seja por obra e mercê de bons amigos e protetores. No reino de Deus só se entra pela porta reta, honesta e pública da frente, isto é, pelo fato de ser alguém, de ser precisamente aquilo que se deve ser no plano eterno, para entrar nesse reino; e esse direito de entrada no reino de Deus consiste precisamente no fato de ser o homem um “renascido pelo espírito”, uma “nova creatura[1] em Cristo”.
Precisamos nos iniciar de dentro pra fora, não o contrário. Concordo até, que ainda precisamos de pontos catalisadores, que nos impulsione, que nos toque, nos inspire através dos sentidos terrenos. Mas que isso não nos qualifique como Iniciados, sem antes sermos; sem antes termos nos tornado senhores de nós mesmos, sem antes termos sentido dentro de nós a palavra deixada pelo maior de todos os Iniciados que por este planeta já passou, o Mestre Senhor Jesus, quando nos diz que o céu, a vida eterna, consiste em “amar a Deus de todo o coração, de toda a alma, de toda mente e com todas as forças” – isto é o novo ser do homem místico, do qual brotará espontaneamente o novo fazer do homem ético – “amar o próximo como a si mesmo”.
“A verdadeira iniciação nada tem que ver com fórmulas misteriosas. Consiste tão somente nesta coisa tão singela e tão imensa, que é o encontro pessoal com Deus, essa estupenda revolução cósmica dentro da alma humana e a subsequente sintonização da vida cotidiana, interna e externa, com essa grande e decisiva experiência.”[2]
Paz e Luz!
Tania Lacerda.


[1] Crear é a manifestação da Essência em forma de existência – criar é a transição de uma existência para outra existência. O Poder Infinito é o creador do Universo – um fazendeiro é criador de gado.
[2] Profanos e Iniciados – Humberto Rohden

segunda-feira, 10 de junho de 2013

A Glândula Pineal e a Espiritualidade



Aproveitando o gancho sobre uma postagem de minha irmã Marcia Lacerda, hoje, no Facebook, passo aqui algumas informações sobre esta glândula ainda tão mal compreendida por muitos, e, da maior importância para a evolução humana.
Segundo alguns especialistas no assunto, a glândula Pineal é regida por Netuno, o portador do Sol espiritual que é o Pai. A natureza deste planeta é oculta, profética e espiritual. A intelectualidade regida por Mercúrio sobrepõe o homem à condição, animal e fez dele o homem. Mas a espiritualidade regida por Netuno o elevará do estado humano ao divino
Em sua manifestação no plano físico, Netuno se revela como sabedoria e governa os contatos com entidades suprafísicas de todos os graus, a espiritualidade, a inspiração, a clarividência, a profecia, a devoção, a habilidade de sintonia com a música das esferas, a ideação, a vontade, o ocultismo em geral, a filosofia, a divindade; enfim, ele pode ser considerado como o iniciador.
Mas, se a sua expressão normal é prostituída, passará a manifestar-se como condição mental caótica, ilusão, morbidez, incoerência, insegurança, vazio, obsessão, intriga, magia negra, etc.
Quando a nota-chave do Planeta Netuno é sentida pelo indivíduo, sua indescritível formosura e poder despertam-lhe uma verdadeira sabedoria em relação a sua missão em nossa jornada terrena. Ele vê seu divino poder, sua Real identidade em ação.
A glândula Pineal é a Sétima Rosa sobre a cruz do corpo vital, o sétimo chakra. Quando sua nota-chave se desperta pela vibração do Espírito de Netuno, a consciência do indivíduo se eleva ao Mundo do Espírito Divino, onde entra em contato com os Grandes Seres conhecidos como os Senhores da Individualidade, que nos assistiram em nosso trabalho involuntário durante o Período Lunar e que agora estão operando com o Espírito de Vida do homem. Pelo Mundo do Espírito Divino o homem se relaciona com outros Sistemas Solares e alguma coisa aprende a respeito de outros Deuses, dos mundos e seres que têm sido criados por Eles.
O Mundo do Espírito Divino é a região da pura Vontade. Ali a energia positiva de Deus expressa- se como motivo-poder que mantém toda a criação em ação.
O caminho oculto do desenvolvimento está intimamente ligado com a atividade intelectual desenvolvida pela Lua e por Mercúrio, a glândula pineal e Netuno. O raio de Netuno leva aquilo que os ocultistas conhecem como o Fogo do Pai, a luz e a vida do Espírito Divino, que expressa a si mesmo como Vontade. A cor do Fogo do Pai é azul; a Luz de Netuno é azul - o Éter Refletor relacionado com o Pai é azul translúcido. Quando a glândula Pineal entra em ação, sua cor vibra num azul deslumbrante. (Cor do aura dos Iniciados)
O despertar dessa glândula é da maior importância para o desenvolvimento positivo do poder ativo do Espírito.
O despertar das notas-chaves das glândulas de secreção interna está intimamente associado com a Iniciação e é um dos valiosos auxílios para o Espírito em sua preparação para receber o trabalho iniciático.
A Iniciação nos veio por intermédio do Espírito de Cristo, o Senhor do Amor. O trabalho que conduz à Iniciação é feito sobre o corpo vital que é o veículo do amor. As glândulas de secreção interna pertencem ao corpo vital e suas atividades espirituais são uma poderosíssima ajuda para o indivíduo na sua preparação para alcançar os vários graus de iniciação.
Para o progresso espiritual, toma-se imperativo que o indivíduo obtenha controle sobre a mente, o que somente poderá ser conseguido por meio da eterna vigilância. Sabemos que na maioria das pessoas a mente e o corpo de desejos estão intimamente relacionados. Porém, a mente deveria estar sob controle do Espírito e assisti-lo no domínio dos desejos; então tornar-se-ia uma poderosa força para o bem. A concentração persistente é o poder que o indivíduo deverá usar para controlar a mente. Quando concentrado, o Espírito tem seu poder de vontade focalizado na mente, dirigindo-a para certo ideal. Quanto mais o Espírito possa manter a mente centralizada, mais controle o indivíduo mantém sobre ela e, conseqüentemente, mais prontamente ela seguirá seus ditames.
Quando a mente não está ocupada no trabalho cotidiano, deve ser constantemente vigiada e dirigida para coisas que tenham valor espiritual, tal como a análise do que constitui a beleza, o que realmente é a caridade, o que é a bondade, a gentileza, a justiça e a verdade. Porém, o Espírito não poderá controlar a mente simplesmente por meio de um pequeno esforço; trata-se de uma batalha generalizada com o corpo de desejos, a fim de conquistá-lo, ou equilibrá-lo. Porém, o Espírito é o mais forte e o mais sábio dos dois, e, assim sendo, ele pode conseguir divinizar o que é humano.
A mente é o elo entre o Espírito e seus veículos e por meio dela ele obtém o alimento espiritual necessário para desenvolver suas potencialidades. Por isso, enquanto o Espírito não obtiver controle sobre a mente, não poderá haver verdadeiro progresso espiritual.
As glândulas de secreção interna estão destinadas a desempenhar um importante papel no futuro. Pois seu desenvolvimento acelerará grandemente a evolução, ainda que seus efeitos sejam muito Importantes fisicamente, serão da mais alta importância mental e fisicamente .

Paz e Luz!
Tania Lacerda.

Fonte de estudo: O Mistério das Glândulas Endócrinas

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Para nossa reflexão




Nada acontece por acaso, e não foi por acaso também que bati os olhos nesses ensinamentos, ao ler “Doutrina Secreta”.

“... oh! irmão, não é que você vai deixar de se filiar diretamente à Sagrada Corrente Astral de Umbanda, composta essencialmente dos Guias e Protetores astrais; passe por cima dessa subfiliação que implica em você se deixar cair, ou envolver, na faixa vibratória de um médium qualquer, quer seja chefe de terreiro, pai ou mãe-de-santo, tata ou lá o que for.
Isso porque as condições reinantes, de chefia, doutrina, ritual e magia, são dúbias, e você sendo urna pessoa que lê, estuda, perquire e compara, na certa não vai, nem deve, submeter-se a um "quiumba" qualquer, arvorado a caboclo ou preto-velho.
Você, sendo um verdadeiro "filho de fé" da Corrente Astral de Umbanda, não deve ficar na dependência e no temor dos "caprichos de A ou de B", sabendo que o elemento mediúnico é humano; é "aparelho" sujeito ao desgaste, erro, subversão de sua própria mediunidade ou dom.
E mesmo que o médium seja bom, positivo, correto, esclarecido e com bons Guias ou Protetores, está sujeito a morrer, adoecer e a errar também, podendo inclusive surgir um problema qualquer no terreiro com você e conseqüente afastamento; portanto, a filiação direta e tão-somente a faixa espirítica, moral e vibratória de um chefe de terreiro não é o bastante para lhe acobertar de eventuais problemas ou decaídas mediúnicas, cisões, etc.
Entenda bem: se você é filho de santo ou iniciado por um Guia ou Protetor de um médium, está, ipso facto, ligado essencialmente quer à sua corrente espirítica mediúnica, quer às suas condições mentais ou psíquicas, morais, etc., isto é, fica envolvido inteiramente em sua orientação, práticas, subpráticas ou rituais.
Se ele morre, erra ou decai na moral e na medi unidade, lógico que você fica impregnado, comprometido com todos os fatores mágicos, ritualísticos ou práticos e astrais a que tanto se ligou por intermédio dele, e se você brigar com ele e se afastar, muito pior, porque haverá forçosamente um impacto moral, mental, astral, isto é, um choque de correntes, quer a razão esteja com você, quer com ele, e como a maioria desses chefes são vaidosos e cheios de sensibilidade, esperam que o caso não fique assim ... assim ... entendeu, não é?
Por essa e por outras é que existe, acertadamente, no culto africano a tirada da mão de vumi, isto é, ninguém que enxergue um palmo do assunto deseja ficar ligado às influências astrais do defunto "pai-de-santo", ou aos impactos decorrentes de uma decaída ou cisão.
E se levarmos diretamente ao caso do erro ou da subversão dos valores morais-mediúnicos, tanto pior, pois aí é que você vai receber a metade da pancadaria, ou melhor, as sobras da derrocada. Lógico. Você estava ligado, comprometido e até participava de trabalhos especiais constantemente (embora inocente ou inconscientemente, na confiança), como queria ficar isento dessas injunções? Magia é magia. Astral é astral. Ligação é ligação. Raciocine, entenda e compare.
Então, não convém a ninguém (adepto ou iniciado) ficar sujeito a essas eventualidades ou condições, mesmo que o médium seja da linha reta, em tudo por tudo. Não mantenha ilusões, estamos lhe dando um recado, que vem muito de cima e não de baixo.
O que lhe convém é se pôr a coberto de qualquer uma dessas eventualidades, filiando-se por cima de tudo isso e diretamente à Corrente Astral de Umbanda - a sua Cúpula Astral, composta dos Guias Espirituais, que são os seus legítimos mentores; esses jamais subverterão essa cobertura, essa proteção, porque não são humanos, não são médiuns.

Paz e Luz!
Tania Lacerda.

Hoje é dia de que?

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