sexta-feira, 11 de janeiro de 2013




O Amor

Quando chegares ao Santuário Sagrado,
Empunha tua Espada por Amor, não por desejo.
E quando ali deixares, no Cálice Sagrado de meu Altar,
o elixir da vida, me ame, não me profane.


E tu me pediste que eu falasse do Amor. Mas como falar sobre algo que muito mal o sei sentir?
Como falar de algo que mal posso provar existir? Que dele nada posso saber, apenas posso crer. Como falar dele, O Amor? Se não há peso, volume ou extensão, apenas um reflexo em cada coração?
O Amor é como Deus, nada sabemos, e apesar do não saber, cremos ou não. O Amor, assim como Deus, está fora do alcance do nosso grau atual de compreensão. Entretanto, sua existência é sentida por nós em suas manifestações. E se nada podemos dele saber, é por pura limitação humana.
E tal limitação nos restringe inclusive, do seu pleno sentir. Pois assim como “ver Deus face a face” não nos é possível; sentir o Amor Incondicional também o é. E isto se dá por nossa condição humana; por essa nossa ignorância, causada por egoísmo, orgulho, vaidade etc. Aliás, arrisco-me a dizer, que a grande fonte de todo sofrimento é o egoísmo.
O nosso Amor é sentido ou pelo Fogo da Paixão, do desejo; ou pelo Calor do nosso coração. E embora, estes ainda não sejam o Amor, são eles os caminhos que teremos que percorrer para chegar à fonte primeira e pura.
Não há como fingir que não somos humanos. Não há como fazer de conta que somos altamente espiritualizados, fugindo daquilo que realmente viemos fazer aqui: VENCER A MATÉRIA! E só é vencedor aquele que enfrenta a batalha; aquele que entra em campo para o combate, para lutar. Não para destruir os seus pseudos inimigos, mas sim, transformá-los em seus aliados. Porque todo desafio traz em si uma oportunidade, assim como todo inimigo, a aliança para a superação, transmutação e evolução.
E todo aquele que quer sentir o Amor em sua plenitude, há de sentir o Fogo da paixão em suas entranhas, levá-lo até o seu coração transformando-o em Calor, retornar ao Fogo da Paixão em um SACRO-OFÍCIO, regenerando qualquer impureza que ali exista e finalmente percorrer o caminho de volta ao coração, deste ao seu Mental, a fim de que o Amor então, seja LUZ; seja incondicional.
Os livros sagrados estão repletos de símbolos para que entendamos o Amor. No entanto, precisamos aprender a ler nas entrelinhas.
Quando alguém escreveu que uma Virgem deu a luz a um Messias, embutiu neste símbolo todo o processo do Amor. Pois um Anjo virá anunciar o nascimento do nosso Cristo, quando o Fogo da Paixão de nossas entranhas chegar em nosso coração. E neste momento, teremos que voltar ao estábulo (sede de nosso desejo físico), fazer nascer ali o nosso Cristo, junto aos animais existentes do local (representação de nossos instintos), transformando-os em nossos aliados, pois nos ajudarão por 12 anos (12 signos= 4 elementos em 3 níveis (Físico, Emocional e Mental), nossa 1ª Iniciação. Pois só a partir deste momento, poderemos então entrarmos no Templo dos Anciãos (nosso coração) e começarmos nossa 2ª Iniciação.
No Templo dos Anciãos, existem 21 lições, as quais teremos que absorver de tal forma, a fim de estarmos preparados para a nossa 3ª e última Iniciação: VOLTAR A SEDE DOS INTINTOS E REGENERARMOS TODOS OS SENTIMENTOS QUE ALI EXISTEM.
Esta volta tem como prêmio no plano físico uma coroa de espinhos e a crucificação, porém, o passaporte definitivo à Casa do Pai, ao nosso verdadeiro Lar, ao Amor Incondicional.

Paz e Luz!
Tania Lacerda.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.

Hoje é dia de que?

RadiosNet