sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Transição

As épocas de transição sempre carregam consigo muitas dúvidas e confusão. Fato este normal e pertinente, pois transição significa que algo está intermediário, ainda não é nem uma coisa, nem outra. E é óbvio que no meio desses dois pólos, o que passou e o que estar por vir, estamos nós, meros mortais, recheados de virtudes e defeitos, cada qual com sua própria individualidade; identidade; pontos de vista etc.
E toda transição implica também em mudanças, transformações, internas e externas. Onde estas mudanças e transformações não são feitas da noite para o dia, de maneira uniforme e nem ao mesmo tempo para tudo e para todos.
Não dormimos um ser de uma época e acordamos completamente renovados, transformados em outro. Tudo é feito de forma adequada a capacidade de mutação, compreensão e aceitação de cada um, pois apesar de sermos iguais, somos únicos em nossas particularidades e características. Provando assim, que a diversidade não é algo novo.
Desde que o mundo é mundo que tudo é diverso. Tudo e todos agem e reagem de formas diferenciadas.
Entendam que diferente é algo pronto, não há a possibilidade de mudança; porém, diferenciado é algo que pode ser transformado, mudado, transcendido. Por isso talvez, sejamos todos iguais, porém diferenciados. E é este o ponto de minha postagem hoje a diversidade.
Como disse acima, a diversidade sempre existiu. Tudo e todos carregam suas particularidades e características próprias, ou seja, tudo e todos possuem a sua IDENTIDADE. É claro, que isto não torna nada maior ou menor; melhor ou pior; mais ou menos etc. Pois somos todos IGUAIS, todos mesmo. Porque quando digo TODOS, não me refiro apenas a nós SERES HUMANOS, mas a todo o PLANETA, a tudo que existe nele, sejamos nós, os animais racionais, os irracionais, vegetais, pedras, enfim TUDO MESMO.
No entanto, somos diferenciados, e é esta diferenciação que dá a identidade própria; a função própria; a MISSÃO própria.
Portanto, paremos, pensemos e reflitamos sobre este tema tão “na moda” ultimamente, a diversidade.
A diversidade não implica dizer em perda da IDENTIDADE.
Temos sim o dever de respeitar não as diferenças, porque não somos. Mas respeitar as diferenciações, as particularidades, as características próprias de cada um.
Não temos que aceitar, tolerar ou compreender as ações e reações de algo, pois pelo fato de não serem como as nossas, não implica em mais valia ou desvalia, logo, os termos TOLERAR, COMPREENDER ou ACEITAR, não cabem aqui.
O que precisamos compreender, e aqui sim, vai a necessidade de compreensão, é que a diversidade não deve retirar a IDENTIDADE de nada.
As religiões são iguais perante a Deus, e assim deveriam ser perante a nós. Porém, elas são diferenciadas. Cada qual com suas particularidades próprias, embora o objetivo, o alvo, a meta seja sempre a mesma, por isso elas são iguais.
Como umbandista, digo que existem formas diferenciadas de se praticar a UMBANDA, e isso, repito, não faz uma melhor ou pior que a outra. Porém, há de se respeitar a IDENTIDADE de cada uma dessas formas, e não querer generalizar, como se tudo que trabalhasse com Magia, oferendas, preces, contatos mediúnicos, energias etc., fosse UMBANDA.
O momento é de transição sim. Tudo está sendo preparado para uma nova Era. Uma nova era onde, como já disse alguém, a única religião seja o AMOR. Mas para isso, precisamos primeiramente, aprender a AMAR.
E com isso, peço a todos, mas principalmente aos Umbandistas deste planeta, que repensem, reavaliem esses conceitos sobre DIVERSIDADE, porque apesar do objetivo ser o mesmo, as IDENTIDADES não devem ser confundidas e misturadas como se tudo fosse UMBANDA, pois cada qual tem a sua própria função e missão neste PLANETA, embora todas elas estejam interligadas e sejam iguais em seu objetivo final.

Paz e Luz!

Tania Lacerda.

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